sexta-feira, 12 de junho de 2015

Olhar de Diamante

Quanto tempo dura um amor platônico? Duas semanas? Sete meses? Um ano, no máximo? Desafiando todas as teorias existentes, Johan guarda esse sentimento consigo por muito mais tempo. 
Dez anos, tempo suficiente para um bebê tornar-se pré-adolescente, ou para um jabuticabeiro passar por cinco safras de frutos. Mas não foi suficiente o bastante para Johan declarar-se para a dona de seus pensamentos.
Um olhar de diamante, vidrado e indecifrável. Muito mais por trás desse homem nada convencional.
Para Emilly, admiradores secretos são contos de fada e histórias fantasiosas. Até descobrir uma carta em sua caixa de correio. A partir daí, tudo irá mudar. Acompanhe essa história cheia de emoções e sofrimentos.
http://www.wattpad.com/story/20290158

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Um ser que deseja o saber!

Um ser que deseja o saber

Um ser que busca o passado
Que leva em conta o futuro
Esquecendo-se do presente
E nisso se segue, se sente

Quer saber da origem e do mês
E como tudo vai acabar
Sem lembra-se do que fez 
Para o mundo melhorar

Um passado que explica o presente
Um vida inteira, realmente
Para no fim hipóteses levantar
E morrer, sem ao menos terminar

Deseja sucesso, fama, riqueza
Não sabe se isso o fará feliz
Mas prefere viver a incerteza
Dizendo que sempre o quis

Que ser é esse?
Tão volúvel em sua vontade
Arrependendo-se na realidade?

Um ser passível, o humano
Que deseja sem querer
Explica sem entender
Passa a vida lutando
E que no fim morre dizendo:
"Devia ter aproveitado mais"

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Coração: meu mau guia!

Por Dora  (personagem fictícia)
Eu acreditei. Sinceramente, eu pensava que seria feliz seguindo meu coração. Acho que fui enganada. Todos aqueles filmes, novelas e comerciais estavam errados. Meu coração me traiu novamente. Eu ainda não sei porque continuo a segui-lo, é quase certo o desastre.
Me apaixonei por ele, sabia que era mulherengo e que ficava com todas as garotas da escola. Mas eu gostava dele mesmo assim, apesar que ele nunca tinha olhado para mim. Fui tola. Iludi-me, meu coração me iludiu. Comecei a me arrumar para chamar mais atenção, estava mais bonita, estava ciente disso. Mu plano deu certo. Ele me olhou, e quis ficar comigo. Ele foi o primeiro do qual realmente gostei e eu nunca tinha ficado com ninguém antes. Pensei por alguns instantes. Minha mente dizia: não faz isso, ele é um cafajeste e seus pais vão ficar magoados se souberem. Mas o traíra do meu coração mandava: você gosta dele, e agora ele gosta de você também, fique com ele que ele se apaixonará e depois vocês serão felizes juntos, seus pais não precisam saber. Tão inexperiente, aceitei. Pensei que ele seria meu, mas não foi isso que aconteceu. Foi uma única vez, não se repetiu. Ele não me quis, e ainda espalhou calúnias sobre mim. E depois? Tinha engravidado. Estava no último ano do colégio e sonhava em entrar em uma universidade. Mas os sonhos foram por água abaixo. Como esconder essa gravidez? Era impossível. Não queria abortar, se bem que meu coração cogitou essa possibilidade, mas dessa vez não deixei que ele ganhasse.
No dia que tive de contar para meus pais, senti um nó na garganta, pensei em desistir. Fui em frente. Eles ficaram chocados, decepcionados, mas disseram que me apoiariam. Resolvi que cuidaria do meu bebê e assim o fiz. Kawan tem três anos, e é um menino muito esperto. Só não me arrependo totalmente do que fiz na adolescência por causa dele, mas ele me faz lembrar que não devo simplesmente seguir meu coração.

sábado, 22 de novembro de 2014

Um dia sem água...

    Imagine como seria um dia em que não houvesse água em lugar algum. Sim, seria horrível. Tente fazer um quadro mental desse dia, pelo menos por alguns instantes:
    O sol abrasador bate na janela do seu quarto e sua luz e calor penetram no seu rosto, fazendo-te acordar. Abre os olhos aos poucos para não machucar a visão. Então, você começa a perceber que sua boca está seca e que precisa de líquido. Levanta-se, vai até a geladeira, e quando abre, leva um susto.
    Ali não há nenhuma garrafa de água, nem de suco, e até mesmo a vasilha de leite está seca. Você acha estranho, mas pensa que seu irmão pode ter bebido tudo aquilo- afinal, ele tem muita sede, e nunca pensa nos outros. Porém, aos poucos percebe que não é apenas a geladeira que está em falta de água. A torneira, que outrora jorrava água, já não é capaz de soltar nem mesmo poucos pingos de água. Não há nada no chuveiro, no lavabo, em lugar algum.
     O desespero começa a bater, não imaginava que isso aconteceria, não em sua casa, não com você. Não há ninguém em casa, todos saíram bem cedo. Você corre até o jardim, e a imagem que passa em seus olhos aumenta os batimentos de seu coração. Todas as belas cores que haviam no jardim em dias anteriores foram substituídas por uma espécie de marrom que denuncia a morte daquelas espécies inocentes, um quadro perfeito de devastação.
   Com um espanto ardente, você corre em direção à rua, e a cada instante, todas as suas emoções negativas começam a surgir de uma maneira assombrosa. As pessoas estão estiradas ao chão, sem forças para levantarem-se. Sem tempo de perguntar o que aconteceu, você percebe um esgotamento de suas próprias energias. Sim, todos começam a morrer.
   Imagine esse dia. Você sabe que não aguentaríamos a falta de água. Talvez pense que isso não aconteceria em um só dia. E está certo. Muitos já morrem com a falta de água todos os dias. Não é apenas um dia, não. Desde já, a escassez de água tem ameaçado várias espécies, incluindo a humana. No entanto, poucos percebem esse risco. Pouquíssimos pensam que um dia vivenciarão a cena descrita acima. Mas e você? Pense por mais alguns instantes no dia em questão. Se coloque nele. O que poderia ter feito para evitar, ou adiar essa situação? Agora, volte à realidade. Pense nos minutos que pode economizar no banho, ou enquanto escova os dentes. Quanto pode ser economizado? Bem, talvez não muito, apenas o suficiente para viver com água por muitos anos. Sim, sua parte já mudará muita coisa.

~Kate

Apenas "amigos"...

Já se passaram alguns segundos desde o beijo e a declaração, e eu simplesmente não sei o que fazer. Acho que estou uma cara de boba, sem reação, pois aqueles olhos verdes não param de fitar meu semblante.
 Ryan é meu melhor amigo há muito tempo. Quer dizer, era. Não sei mais o que ele representa para mim. Como pude ser tão idiota e fazê-lo sofrer? Se eu pensasse um pouco mais perceberia que o que ele queria não era apenas uma amizade. Ele era ciumento, fechava a cara sempre que eu falava de um menino que eu gostava. Mas eu pensava que era apenas um carinho de irmão, nada mais que isso. Imagino o quanto devia estar sofrendo ao me ver chorando por um rapaz que "não vale nada" e ele sem saber o que dizer.
Eu estou confusa, muito confusa. Ryan sempre me fez sorrir, eu vivia um outro "mundo" ao seu lado, onde tudo era bem mais fácil. Quando minha mãe morreu, foi no seu colo que encontrei conforto. Ele que me fez sorrir quando tive minha primeira decepção amorosa, e isso foi há quase 10 anos. Meu "amigo" que me ajudava nas matérias que tinha dificuldade, ele sempre teve paciência. E é por esse motivo que me sinto uma completa idiota. Os outros só queriam se aproveitar de mim, ele não. Seu desejo era me ver feliz, mesmo ao lado de outra pessoa, e por isso demorou tanto para se declarar.
Sei que ele espera uma resposta, está inquieto, e o silêncio reina nesse momento. Eu o observo, também desejo uma resposta. Eu consigo amá-lo do mesmo jeito que ele me ama? Eu o amo?
Lembro-me dos meus 14 anos, há pouco mais de 7 anos. Eu era apaixonada por ele. Mas não tinha coragem de contar isso para Ryan. Guardava todo esse sentimento para mim. Pensava ser impossível ele gostar de mim dessa forma, sendo 4 anos mais velho. Quão enganada eu estava!
Paro por um momento e percebo que eu também amo o meu amigo, apenas queria negar esse sentimento. Por anos procurava uma pessoa que se parecesse com ele. Meu primeiro namorado tinha os olhos verdes, tais como os de Ryan. O segundo gostava de escrever, como meu amigo gostava. E agora, sabendo do amor dele por mim, por que estou perplexa e sem ação? Não sei, mas percebo que ele também está confuso, a ponto de romper o silêncio. Mas tomo coragem e digo:
- Eu também te amo, desde os 14 anos sou apaixonada por você, mas nunca te disse isso, pois
pensava que você jamais me amaria dessa forma. Eu estava enganada e agora te peço perdão por ter te feito sofrer.
Ele não me responde, apenas se aproxima e me beija, um beijo muito mais lento que da primeira vez. E em meio ao beijo me diz:
- Casa comigo Clara Benz?
Só consigo responder um "caso" sofrego. Ryan me ergue e promete me fazer a mulher mais feliz do mundo. Acho que já me considero a mulher mais feliz do mundo nesse momento e espero continuar assim todos os dias que tiver ao lado do meu ''amigo"!

~Kate